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Casa na Guiné-Bissau

FAQ - Respostas para as perguntas mais frequentes.

 Preparamos aqui uma seleção das dúvidas mais frequentes e informações que acreditamos serem de grande importância para os usuários e pessoas que desejam saber mais sobre a Yawara e as medicinas da floresta.

Caso não consiga solucionar sua dúvida com os tópicos abaixo, por favor, nos mande uma mensagem.

 O QUE É RAPÉ ?

  O Rapé é um pó fino resultante das folhas de tabaco torradas e moídas (cinzas), misturada à cinzas de outra(s) planta(s).
  Existem vários tipos de Rapé, diversas formas de prepara-lo, e vários fins para seu uso. Dos mais simples, usados como expectorantes, até rapés de extremo poder e força, feitos com plantas específicas.

 COMO É APLICADO ?

  É de extrema importância que o Rapé do tipo Indígena não seja cheirado, aspirado, etc. SEMPRE SOPRADO!
  Quando inalado, o rapé é desviado do seu alvo, que é a mucosa nasal, o qual fará todo o processo de absorção. Indo para a garganta, gerando muito desconforto, assim como para as vias respiratórias e os pulmões, aos quais, nunca deveria estar.
  Além de diminuir sua eficácia, quando usado de maneira incorreta, de modo crônico, pode-se obter prejuízos ao invés de benefícios.

  Basicamente, existem duas maneiras para se aplicar o rapé:

  A primeira é em conjunto a uma outra pessoa, a qual sopra o rapé em suas narinas através de um instrumento longo, comumente de bambu, chamado: Tipi.

  A segunda é realizada sozinha, através de um autoaplicador em formato de V, chamado Kuripe. Que é encaixado na narina e na boca ao mesmo tempo, permitindo o sopro e a auto-aplicação.

 GUIA RÁPIDO DE AUTO-APLICAÇÃO.

  Vá para um ambiente calmo, de preferência em meio a natureza, onde você se sinta bem e possa ficar alguns minutos sem ser incomodado.
  Com as mãos já higienizadas e bem secas, escolha o rapé a ser utilizado e despeje a quantidade para dois sopros na palma de uma das mãos.

  Com seu kuripe, encha-o com metade do que foi despejado na mão.

  Pare a respiração. Encaixe o kuripe na boca e na primeira narina. Sopre! Volte a respirar, desta vez, pela boca.
  Preencha o kuripe com o restante do rapé. Pare a respiração. Encaixe novamente na boca e dessa vez na outra naria. Sopre!

  Continue respirando pela boca. Feche seus olhos e deixe o rapé ser absorvido.
  Quando começar a escorrer, esse é o momento para assoar. Limpe bem as narinas. Higienize seu kuripe.

   OBSERVAÇÕES IMPORTANTES
:


   1°. Sempre sopre seu instrumento antes de qualquer consagração (aplicação) para limpa-lo e evitar que qualquer corpo estranho seja lançado para sua narina.

   2°. Quando despejar o rapé na mão, use o próprio instrumento para desfazer as partes compactadas que possam existir.

   3°. Pelo menos 1x por semana realize uma higienização nasal com soro fisiológico.

   4°. Mantenha seus instrumentos sempre bem limpos e bem guardados. Se possível, em um lugar especial e energizado na sua residência.

 QUAL A DIFERENÇA ENTRE O RAPÉ COMUM E O RAPÉ INDÍGENA ?

  Apesar de sua origem indígena e fundamento medicinal-espiritual, após o contato dos povos europeus com os povos originários das Américas, no período da colonização, surgiu na Europa um novo tipo de rapé: o rapé europeu.

  Com uma aplicação, proposta e conceito totalmente diferentes do rapé indígena, o rapé europeu foi criado com o intuito de promover prazer imediado quando administrado. Aspirado ou cheirado e não soprado como o rapé indígena, o rapé europeu por muito tempo foi utilizado com objetivos sociais, usado normalmente pela alta classe, sendo um símbolo de status.
   Quando falamos em rapé europeu, estamos nos referindo aos rapés convencionais, normalmente vendidos em latinhas, na grande maioria aromáticos, do tipo cravo e menta. Feitos normalmente com tabacos de origem incerta e produzidos em escala industrial. Assim, como os seus aditivos.
  Já quando falamos sobre Rapés Indígenas, estamos nos referindo a mais de 4.000 anos de tradição e conhecimento, passados de geração em geração, de pai para filho. Sendo mantida por aqueles, que são considerados os mais puros e desenvolvidos, aos quais foram confiados os segredos místicos do feitio e da consagração: o Pajé ou Xamã.
  Na tradição indígena, o Rapé é entendido e aceito como uma Medicina Sagrada. Que traz auxílio, físico, mental e espiritual. Utilizado com objetivos diversos, tais como os de relaxar, esfriar a memória e o corpo, clarear a mente, elevar o espírito ou mesmo para aguçar os sentidos.
  Os índios acreditam que receber o sopro representa absorver a energia dos espíritos que acompanham o pajé, sua ancestralidade e os seres espirituais que habitam a floresta.
  A passagem do Rapé pelo Pajé em sua tribo significa que ele está enviando a sua boa energia, a energia de cura.
   

  O tabaco usado no rapé indígena não é industrializado e são utilizadas, em seu feitio, plantas extremamente poderosas, curativas, e que estão em seu estado original, com toda sua potência natural.

 EXISTE ALGUMA CONTRA-INDICAÇÃO ?

  O Rapé é feito basicamente da planta Nicotiana Tabacum ou Tabaco. O que quer dizer que ele contém Nicotina, uma substância que, segundo a Anvisa, pode causar dependência e outros males.


  A absorção da nicotina pelo organismo através do rapé, é totalmente diferente do que a no cigarro comum. No cigarro, também chamado, tabaco quente, existe a queima do tabaco, o que acarreta na liberação de outras substâncias que são nocivas ao organismo, como o monóxido de carbono (Co2), por exemplo. No caso do Rapé, não existe combustão.

  Alguns rapés também podem conter substâncias as quais algumas pessoas são alérgicas. Como é o caso do própolis. Alérgicos ao veneno APITOXINA das abelhas não podem fazer uso desta medicina (rapé de própolis).
 

  Grávidas, lactantes, pessoas com problemas no coração e menores de 18 anos, também não devem fazer o uso desta ou qualquer outra medicina da floresta.

 YAWARA RAPÉS INDÍGENAS

49.423.083/0001-10 - Pindamonhangaba, SP

E-mail: yawararapes@yahoo.com  Tel: (12) 98319-2339

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